O presente artigo tem como objetivo investigar a interface entre a organização territorial e o desenvolvimento local juntamente com uma cooperativa de reciclagem.
Para compreender as dinâmicas socioambientais desta pesquisa, construiu-se um portfólio bibliométrico que propiciou conhecimentos acerca de práticas da Economia Circular e dos catadores de materiais recicláveis. Para a coleta de dados, buscou-se a sustentação por meio da observação não participante e entrevistas estruturadas e semiestruturadas.
O desenvolvimento da sociedade moderna nos grandes centros urbanos encontra-se atrelado a um sistema de consumo que vem carregado de problemas territoriais, políticos e socioambientais. Sendo o Brasil considerado o quarto maior gerador de resíduos sólidos do mundo, fica evidente a importância de ações estratégicas vindas de esferas públicas, privadas e sociedade civil que visem a melhores condições na gestão e à valorização desses resíduos. Diante disso, famílias e cooperativas atuam na catação e triagem de materiais recicláveis e podem ser conceituados como agentes de práticas sustentáveis.
O presente artigo tem como objetivo investigar a interface entre a organização territorial e o desenvolvimento local juntamente com uma cooperativa de reciclagem. Para compreender as dinâmicas socioambientais desta pesquisa, construiu-se um portfólio bibliométrico que propiciou conhecimentos acerca de práticas da Economia Circular e catadores de materiais recicláveis. Para a coleta de dados, buscou a sustentação por meio da observação não participante e entrevistas estruturadas e semiestruturadas. Os resultados mostraram que o fortalecimento da cooperativa se desenvolve a partir de relações sociais instituídas nos entornos da cadeia de reciclagem. Conclui-se que, da viabilidade de relações dentro do território, podem surgir cenários que garantam a circularidade e transformação do resíduo, englobando aspectos voltados para sustentabilidade social, ambiental e econômica.
